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História Eclesiástica de Eusébio de
Cesareia
Livro V
– Capítulos 2 a 15
Texto Bíblico: (Dos
quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas
e cavernas da terra. Hebreus 11.38.
II - De como os mártires, amados de
Deus, acolhiam e cuidavam dos que haviam falhado na perseguição
III - De como Irineu menciona as
diversas Escrituras
IX - Os que foram bispos sob Cômodo
X - De Panteno, o filósofo
XI - De
Clemente de Alexandria
XII - Dos bispos de Jerusalém
XIII - De Ródon e as dissensões que
menciona dos marcionitas
XIV - Dos falsos profetas catafrigas
XV - Do cisma de Blasto em Roma
II - De como os mártires, amados de Deus, acolhiam e cuidavam
dos que haviam falhado na perseguição
|
1.
Isto foi o
que, sob o mencionado imperador, aconteceu às igrejas de Cristo, e partindo disto pode-se também conjeturar num cálculo
razoável o que ocorreu nas demais
províncias; será conveniente juntar ao que foi dito mais algumas
passagens do mesmo documento, nas quais se descreve a suavidade e humanidade
dos citados mártires com estas mesmas palavras:
2.
"Os
quais, no zelo e imitação de Cristo, que subsistindo em forma de Deus não considerou usurpação o ser igual a
Deus[1], chegaram a tão alto grau que, apesar de sua glória e de terem dado
testemunho, não uma vez ou duas, mas muitas vezes
mais, e de terem sido retirados das feras e de estarem cobertos por toda parte
de queimaduras, equimoses e feridas, nem eles próprios se proclamaram mártires
nem a nós mesmos permitiram que os chamássemos
por este nome; mas antes, se algum de nós por carta ou por palavra se
dirigia a eles como a mártires, repreendiam-no severamente.
3.
E
compraziam-se em ceder o título do martírio a Cristo, o fiel e verdadeiro mártir, primogênito dos mortos e autor da vida de Deus, e
recordando os mártires que já haviam partido, inclusive diziam: 'Aqueles sim é
que são mártires, posto que Cristo teve por
bem levá-los consigo em sua confissão e selou seus martírios com suas mortes;
nós porém somos uns confessores medianos
e sem expressão'; e com lágrimas exortavam os irmãos pedindo-lhes que se
fizessem assíduas orações para lograr sua consumação.
4.
E com seu
trabalho demonstravam a força de seu martírio, dirigindo a palavra com inteira liberdade aos pagãos, e manifestavam sua nobreza
mediante sua paciência, sua integridade e sua impavidez; mas o título de
mártires dado pelos irmãos eles rechaçavam, repletos do temor de Deus."
5.
E logo, pouco
mais adiante, dizem:
"Humilhavam-se sob a mão
poderosa que agora os tem grandemente exaltados. E então defendiam a todos e não condenavam a ninguém, desatavam a
todos e não atavam ninguém, e como Estevão, o mártir perfeito, rogavam pelos que lhes infligiam os tormentos: Senhor,
não lhes imputes este pecado. E se rogava pelos que o apedrejavam, quanto mais não faria pelos
irmãos?"
6. E novamente, depois
de outros detalhes, dizem:
"Porque este foi para eles seu maior
combate contra ele[2], pela verdade
de seu amor, para que a besta se engasgasse e vomitasse vivos os que primeiro pensava ter engolido. Efetivamente, não se mostraram
arrogantes frente aos caídos, mas sim, com entranhas maternas, acudiam em
socorro dos necessitados com sua própria abundância e, derramando muitas
lágrimas por eles ao Pai, pediam vida e para eles a davam.
7.
Também a repartiam
aos demais quando, vencedores em tudo, marchavam para Deus. Sempre amaram a paz, e em paz emigraram para Deus
recomendando-nos a paz, não
deixando para trás trabalhos para a mãe[3]
nem revolta e guerra para os irmãos, mas alegria, paz,
concórdia e amor."
8.
O dito sobre o
amor daqueles bem-aventurados para com os irmãos caídos poderá ser útil, por causa da atitude
desumana e inclemente daqueles que, depois disto,
tornaram-se implacáveis nos membros de Cristo.
III - De como Irineu menciona as diversas Escrituras
1.
Posto que ao
dar início a esta obra[4]
prometemos citar oportunamente as palavras dos
antigos presbíteros e escritores eclesiásticos, nas quais nos transmitiram por escrito as tradições chegadas
até eles sobre as Escrituras canônicas, e como Irineu era um destes,
citemos também suas palavras;
2.
e em primeiro lugar as que se
referem aos sagrados evangelhos; são as seguintes:
"Mateus publicou entre os hebreus, em sua própria
língua, um Evangelho também escrito[5],
enquanto Pedro e Paulo estavam em Roma evangelizando e lançando os
fundamentos da Igreja.
3.
"Depois
da morte destes, Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro, transmitiu-nos por escrito, também ele, o que Pedro havia pregado.
E Lucas, por sua parte, o seguidor de
Paulo, colocou em livro o Evangelho que este havia pregado.
4.
Finalmente João, o discípulo do
Senhor, o que havia se reclinado sobre seu peito, também ele publicou o Evangelho,
enquanto morava em Éfeso da Ásia."
5.
Isto é o que diz o livro terceiro
antes mencionado da dita obra, mas no quinto
expressa-se acerca do Apocalipse de João e do número do nome do anticristo[6] como
segue:
"Sendo isto assim e encontrando-se
este número em todas as boas e antigas cópias, e atestando-o aqueles mesmos que viram João face a face, e visto
que a razão nos ensina que o número do nome da besta aparece manifesto segundo o cálculo dos gregos por meio das letras que nele
há..."
6. E um pouco mais
abaixo segue dizendo sobre o mesmo:
"Nós pois, não nos arrisquemos a manifestarmo-nos
de maneira segura sobre o nome do
anticristo, porque, se houvesse sido necessário na presente ocasião proclamar abertamente seu nome, ter-se-ia feito por meio
daquele que também tinha visto o Apocalipse, já que não faz muito tempo
que foi visto, mas quase em nossa geração, ao
final do império de Domiciano."
7. Isto
é o que o citado autor refere acerca do Apocalipse, mas menciona também
a primeira carta de João ao apresentar numerosos testemunhos tirados dela, assim como da primeira de Pedro; e
não apenas conhece, mas também aceita[7] o escrito
do Pastor quando diz:
"Porque bem diz a Escritura: O primeiro de tudo, crê
que há um só Deus, o que criou e ordenou tudo, etc."
8. E até utiliza algumas sentenças tiradas da Sabedoria
de Salomão, dizendo mais ou menos:
"Visão de Deus que produz incorrupção; e a
incorrupção faz estar perto de Deus", e
menciona as Memórias de certo presbítero apostólico, sobre cujo nome
silenciou, e cita suas Explicações das divinas Escrituras.
9.
Faz menção ainda ao mártir Justino
e a Inácio, utilizando uma vez mais testemunhos
tirados das obras escritas por eles, e promete refutar ele mesmo, com
trabalho próprio, a Márcion, partindo de seus escritos.
10.
E quanto à
tradução das Escrituras inspiradas realizada pelos Setenta, ouve o que escreve textualmente:
"Deus pois fez-se homem, e o Senhor
mesmo nos salvou, depois de dar-nos o sinal da Virgem, mas não como dizem alguns de agora que se atrevem a
traduzir a Escritura: Eis aqui que a jovem conceberá em seu ventre e dará à luz um filho[8],
como traduziram Teodósio, o de
Éfeso, e Áquila, o do Ponto, ambos
judeus prosélitos, aos que seguem os ebionitas quando dizem que Ele nasceu de José."
11. Depois de um breve espaço, acrescenta ao
dito:
"Efetivamente, antes que os romanos fizessem prevalecer
seu governo e quando os macedônios ainda
dominavam a Ásia, Ptolomeu, filho de Lagos, ambicionando adornar a biblioteca por ele organizada em Alexandria com as
obras de todos os homens, ao menos as boas, pediu aos de Jerusalém para ter
traduzidas em língua grega suas Escrituras.
12.
Eles, que então ainda estavam
submetidos aos macedônios, enviaram a Ptolomeu
setenta anciãos, os mais versados dentre eles nas escrituras e em ambas as línguas. Deus fazia precisamente o que
queria.
13.
Ptolomeu, querendo testá-los
separadamente e evitando que se pusessem de acordo para ocultar por meio da
tradução o que há de verdade nas Escrituras,
separou-os uns dos outros e ordenou que escrevessem a mesma tradução, e
assim fez com todos os livros.
14.
Mas logo que
se reuniram junto a Ptolomeu e cada um comparou sua própria tradução, Deus foi glorificado e as Escrituras foram
reconhecidas como verdadeiramente divinas: todos haviam proclamado as mesmas
coisas com as mesmas expressões e os mesmos
nomes, desde o começo até o fim, de forma que até os pagãos ali
presentes reconheceram que as Escrituras foram traduzidas sob a inspiração de
Deus.
15.
E não há que
estranhar que Deus fizesse isto, porque foi Ele que, havendo sido destruídas as Escrituras no cativeiro do povo sob
Nabucodonosor e tendo os judeus regressado a seu país depois de setenta anos,
logo, nos tempo de Artaxerxes, rei dos
persas, inspirou o sacerdote Esdras, da tribo de Levi, a refazer todas as
palavras dos profetas que o haviam precedido e restituir ao povo a
legislação dada por meio de Moisés."
Tudo isto diz Irineu.
IX - Os que foram bispos sob Cômodo
1. Tendo-se mantido Antonino no império por
dezenove anos, Cômodo recebe o principado. No primeiro ano deste e depois de
Agripino ter cumprido o ministério pelo espaço de doze
anos, é Juliano que assume o cargo do episcopado das igrejas de Alexandria.
X - De
Panteno, o filósofo
1.
Naquele tempo
a escola dos fiéis dali era dirigida por um varão celebérrimo por sua instrução, cujo nome era Panteno.
Existia entre eles, por costume antigo, uma escola das sagradas letras. Esta
escola continua prolongando-se até nós e,
pelo que ficamos sabendo, é formada por homens eloqüentes e estudiosos das coisas divinas. Mas uma
tradição afirma que entre os daquela época brilhava sobremaneira o mencionado Panteno. E procedia da escola filosófica dos chamados estóicos!
2.
Conta-se pois,
que demonstrou um zelo tão grande pela doutrina divina com sua ardente disposição de ânimo, que inclusive foi proclamado
arauto do Evangelho de Cristo para os pagãos
do Oriente e enviado até as terras Índias[9].
Porque havia, sim, havia até aquele
tempo ainda numerosos evangelistas da doutrina,
cuja preocupação era colocar à disposição seu inspirado zelo de imitação
dos apóstolos para crescimento e edificação da doutrina divina.
3. Destes foi também Panteno, e diz-se que foi à Índia, onde é
tradição que descobriu que o Evangelho de Mateus havia-se adiantado à
sua chegada entre alguns habitantes do país
que conheciam Cristo: Bartolomeu, um dos apóstolos, teria pregado para eles e
havia-lhes deixado o escrito de Mateus nos próprios caracteres hebreus,
escritos que conservavam até o tempo mencionado.
4. Certo é, ao menos, que Panteno, por seus muitos merecimentos,
terminou dirigindo a escola de Alexandria, comentando de viva voz e por escrito
os tesouros dos dogmas divinos.
XI - De Clemente de Alexandria
1.
Por este
tempo[10]
exercitava-se nas Escrituras divinas e era célebre em Alexandria Clemente, homônimo do discípulo
dos apóstolos que antigamente regeu a igreja de Roma.
2.
Nas Hypotyposeis que compôs
menciona Panteno pelo nome, no livro primeiro
de seus Stromateis quando, ao assinalar os mais célebres da sucessão apostólica
por ele recebida, diz o seguinte:
3.
"Em
verdade esta obra não é um escrito composto com arte para ostentação, mas apontamentos guardados para minha velhice, remédio contra
o esquecimento, imagem sem arte e desenho
em sombras daquelas palavras brilhantes e cheias de vida que eu tive a honra de
ouvir, e daqueles varões bem-aventurados e realmente eminentes.
4.
Um deles, o
jônico, na Grécia; outro na Magna Grécia; outro era de Celesiria, outro do Egito; outros ainda estavam pelo Oriente, um deles
da Assíria e outro, hebreu de origem, na
Palestina. Mas quando deparei com o último -mas que era o primeiro em
poder - e procurei por ele no Egito, onde se ocultava, descansei[11].
5.
Mas estes
homens, que conservavam a verdadeira tradição do ensinamento bendito proveniente em linha reta dos
santos apóstolos, de Pedro e de Tiago, de João e de Paulo, recebendo-a o filho do pai (mas poucos foram os filhos
parecidos com os pais), com a ajuda de Deus chegaram
inclusive até nós para depositar aquelas sementes ancestrais e
apostólicas."
XII - Dos bispos de Jerusalém
1. Nestes tempos
era célebre e famoso - ainda hoje continua sendo entre muitos - Narciso, bispo da igreja de Jerusalém, décimo quinto na
sucessão desde o assédio dos judeus sob Adriano. Já mostramos que foi desde
então que pela primeira vez ali a Igreja foi composta por gentios, depois dos oriundos
da circuncisão, e que o primeiro dos bispos gentios que os dirigiu foi Marcos[12].
2. E as sucessões do lugar assinalam que depois dele foi bispo
Cassiano, e depois deste, Públio, depois
Máximo; depois deles, Juliano; depois, Caio, e depois deste, Símaco e um
segundo Caio; de novo outro Juliano; depois destes,
Capiton, Valente e Doliquiano, e depois de todos, Narciso, trigésimo desde
os apóstolos, segundo a sucessão da série.
XIII - De Ródon e as dissensões que menciona dos marcionitas
1.
Também por
este tempo, Ródon[13],
oriundo da Ásia e discípulo em Roma, como ele mesmo conta, de Taciano, a quem já conhecemos por relato anterior[14],
compôs diversos livros e alinhou-se também com os outros contra a heresia de Márcion. Conta que em seu tempo esta encontrava-se
dividida em diversas correntes, descreve os
causadores da ruptura e refuta com rigor as falsas doutrinas imaginadas
por cada um deles.
2.
Ouve pois, o
que escreve:
"Por isso discordam também entre si,
porque reivindicam doutrinas inconsistentes. Efetivamente, de seu rebanho é
Apeles, venerado por sua conduta e por sua idade, que confessa sim um único princípio, mas diz que os
profetas procedem do espírito contrário, e obedece
aos preceitos de uma virgem possuída pelo demônio chamada Filomena.
3.
Outros ainda, assim como o próprio
piloto (Márcion), introduziram dois princípios. De suas fileiras vêm Potito e
Basílico.
4.
Também estes seguiram o lobo do
Ponto, e não encontrando, como ele também
não encontrou, a divisão das coisas, deram meia volta para o lado fácil e proclamaram dois princípios,
arbitrariamente e sem demonstração. E outros, partindo por sua vez
destes, chegaram ao pior e já supõe não apenas
duas, mas três naturezas; seu chefe e patrão é Sineros, segundo dizem os
que estão a cargo de sua escola."
5.
Escreve
também o mesmo autor que inclusive chegou a ocupar-se de Apeles; diz assim:
"Porque o velho Apeles, quando
tratou conosco convenceu-se de que estava dizendo muitas coisas equivocadamente, e a partir de então costumava
repetir que não convinha
examinar absolutamente as razões, mas que cada um ficasse com sua própria
crença; declarava mesmo que se salvavam os que tinham posta sua esperança no Crucificado, contanto que
apresentem boas obras. Mas, como já
dissemos, declarava que para ele, de todos, o assunto mais obscuro era o que se refere a Deus. E
dizia, assim como nossa doutrina, que há somente
um princípio."
6. Logo, depois de expor toda a opinião
deste, segue dizendo:
"Como eu lhe perguntasse: De onde
tiras esta prova ou como podes tu dizer que há um princípio?
Explica-nos. Respondeu que as profecias se refutavam a si mesmas porque nada disseram de inteiramente verdadeiro, já que
discrepam, são enganosas e contradizem umas às outras. Quanto a como há um só princípio, dizia que o ignorava, que
assim, apenas isto, sentia-se movido.
7.
Então eu o
conjurei a que dissesse a verdade, e ele jurou que estava dizendo a verdade: que não sabia como existe um só Deus incriado, mas
que ele o cria. Eu então pus-me a rir e acusei-o de dizer que é mestre e ainda
assim não dominar o que ensina."
8.
O mesmo
autor, dirigindo-se a Calistion na mesma obra, confessa que ele mesmo foi discípulo de Taciano em Roma e diz também que
Taciano preparou um livro de Problemas; como
Taciano prometera mostrar através deles o obscuro e oculto das divinas
Escrituras, o próprio Ródon anuncia por sua vez que vai expor num livro
especial as soluções dos problemas daquele. Conserva-se também dele um Comentário
sobre o Hexameron.
9. Apeles, no entanto, proferiu impiamente inúmeros ultrajes
contra a lei de Moisés, blasfemando contra as divinas palavras com seus
numerosos escritos e pondo grande empenho,
pelo menos em aparência, em refutá-las e destruí-las. Isto é, pois, o
que há sobre eles.
XIV - Dos falsos profetas catafrigas
1. Como o
inimigo da Igreja de Deus é em último grau avesso ao bem e amante do mal e de forma alguma deixa de lado qualquer maneira de
conspirar contra os homens, fez com que de
novo brotassem estranhas heresias contra a Igreja. Destes hereges alguns, como
serpentes venenosas, rastejavam pela Ásia e Frígia, vangloriando-se de ter como
modelo Montano e nas mulheres de sua
companhia, Priscila e Maximila, as supostas profetisas de Montano.
XV - Do cisma de Blasto em Roma
1. Os outros floresciam em Roma, eram dirigidos por Florino, um
excluído do presbitério da Igreja, e com ele Blasto,
que tivera uma queda[15] similar.
Estes arrastaram muitos da Igreja e os
submeteram a sua vontade, tentando um e outro introduzir novidades sobre
a verdade, cada um por seu lado.
1. O que mais te chamou a atenção neste texto?
2. O que o texto contribui
para a sua espiritualidade?
Ícone da
capa: Os
Quarenta Mártires de Sebaste (em grego Ἃγιοι Τεσσεράκοντα) foram quarenta
soldados pertencentes à Legio XII Fulminata e que prestavam serviço em Sebaste
(Sivas), no século IV, por volta do ano 320, que se tornaram mártires cristãos
ao se recusar a prestar juramento de fidelidade aos deuses romanos contra a
vontade do imperador Licínio. O relato mais antigo da existência e do martírio
deles aparece numa homilia de Basílio de Cesareia (370-379) justamente na festa
litúrgica dos mártires.
[1] Fp 2:6.
[2] Devido
ao corte da citação, não aparece a quem se refere, mas trata-se sem dúvida do
demônio.
[3] A
Igreja.
[4] Vide
I:I:1;III:III: 1-3.
[5] Supõe-se
as duas formas: oral e escrita.
[7] i.e.
aceita-o entre as Escrituras canônicas.
[8] Os
Setenta traduzem "partenas" (virgem), enquanto os outros traduzem
"neanis" (jovem).
[10] Tempos de
Cômodo, ainda que se possa entender que sejam os de Panteno.
[11] Não se
conseguiu identificar estes mestres, exceto o último, que pode ser Panteno.
[12] Vide
IV:V1:4.
[14] Vide
IV:XVI:7; IV:XXIX.
[15] Esta
queda pode significar a heresia como também a perda do cargo presbiteral.
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