IX Reunião da OFSE
Biografia de Francisco de Assis
Biografia de Francisco de Assis
Tomás
de Celano
1Celano
- Segundo Livro - Capítulos 1 - 3
Breve Cronologia de Francisco de Assis
1181/82 - Nascimento de Giovanni di Pietro (Pai) di Bernardone (avô).
1202 - Guerra entre Perusa e Assis.
1204 - Longa doença.
1205 - parte para a guerra na Apúlia, no sul.Volta após visão e
mensagem de Espoleto.
1205 - mensagem do crucifixo de São Damião.
1206 – questão perante o bispo Dom Guido II. Em Gúbio, perto de Assis,
cuida dos leprosos.
1208 - 24 de fevereiro: ouve o evangelho da missa de São Matias, na Porciúncula, sobre a missão Apostólica.
1208 - 24 de fevereiro: ouve o evangelho da missa de São Matias, na Porciúncula, sobre a missão Apostólica.
1209 - Francisco escreve a “forma de vida” a regra que o Senhor o havia
inspirado. Na primavera, viaja a Roma com seus onze companheiros, e o papa
Inocêncio III, aprova de forma verbal seu modo de vida. Regressam a Assis e
permanecem em Rio Torto. Mudam-se depois para a Porciúncula
1212 –na noite do domingo de Ramos, a nobre jovem Clara di Favarone
foge de casa e é recebida na Porciúncula.
1220 - O Cardeal Hugolino é nomeado o protetor da Ordem.
1220 –Francisco entrega o governo da Ordem a Frei Pedro Cattani, como seu vigário.
1220 –Francisco entrega o governo da Ordem a Frei Pedro Cattani, como seu vigário.
1223 – 29 de novembro : Honório III aprova, com bula papal, a Regra
definitiva, ainda hoje em vigor.
24/25 de dezembro: na noite de Natal, Francisco celebra a festa em
Greccio, junto a um presépio.
1224 – 15 de agosto a 29 de setembro: Francisco, com Frei Leão e Frei
Rufino, passa no Alverne, preparando-se com uma quaresma de oração e jejum. Em
setembro, tem a visão do Serafim alado e recebe os estigmas.
1225 - Recebe a promessa de vida eterna. Depois de uma noite dolorosa,
atormentado pela dor e por ratos, compõe o Cântico do Irmão Sol.
1226 – 3 de outubro, à tarde : Francisco cantando “mortem suscepit”
(morreu cantando).
Começa o segundo livro, que narra apenas os dois últimos
anos e a morte feliz de nosso bem-aventurado
Pai.
CAPÍTULO
1. Teor desta parte. Morte ditosa do Santo. Seu exemplo de perfeição.
88. Na primeira parte de nossa obra, que com a graça
de Deus levamos a bom termo, escrevemos tudo que pudemos para narrar a vida e
os atos de nosso bem-aventurado pai São Francisco até o décimo oitavo ano de
sua conversão.
Nesta parte, consignaremos com brevidade os outros
fatos dos últimos dois anos de sua vida, conforme nos foi possível averiguar.
Queremos anotar só os pontos mais necessários, para que os outros que desejem
contar alguma coisa tenham sempre a possibilidade de fazê-lo.
No ano de 1226 da Encarnação do Senhor, domingo, dia
4 de outubro, em Assis, sua terra, e na Porciúncula, onde fundara a Ordem dos
Frades Menores, tendo completado vinte anos de perfeita adesão a Cristo e de
seguimento da vida apostólica, nosso bem aventurado pai Francisco saiu do
cárcere do corpo e voou todo feliz para as habitações dos espíritos celestiais,
terminando com perfeição o que tinha empreendido.
Seu santo corpo foi exposto e reverentemente
sepultado com hinos de louvor nessa mesma cidade, onde brilha em seus milagres
para a glória do Todo-Poderoso. Amém.
89. Tendo recebido pouca ou nenhuma instrução no
caminho do Senhor e em seu conhecimento desde a adolescência, passou algum tempo
na ignorância natural e no ardor das paixões, mas foi justificado de seu pecado
por uma intervenção da mão de Deus, e pela graça e virtude do Altíssimo foi
cumulado com a sabedoria de Deus mais do que todos os homens que viveram em seu
tempo.
Em meio do aviltamento não parcial mas geral em que
jazia a pregação do Evangelho por causa dos costumes daqueles que o pregavam,
ele foi enviado por Deus como os apóstolos, para dar testemunho da verdade em
todo o mundo. E foi assim que o seu ensinamento mostrou com evidência que a
sabedoria do mundo era loucura, e em pouco tempo, sob a orientação de Cristo,
mudou os homens para a sabedoria de Deus pela simplicidade de sua pregação.
Como um dos rios do paraíso, este novo evangelista
dos últimos tempos irrigou o mundo inteiro com as fontes do Evangelho e pregou
com o exemplo o caminho do Filho de Deus e a doutrina da verdade. Nele e por
ele, o mundo conheceu uma alegria inesperada e uma santa novidade: a velha
árvore da religião viu reflorir seus ramos nodosos e raquíticos. Um espírito
novo reanimou o coração dos escolhidos e neles derramou a unção de salvação ao
surgir o servo de Cristo como um astro no firmamento, irradiando santidade nova
e prodígios inauditos.
Por ele renovaram-se os antigos milagres, quando foi
plantada no deserto deste mundo, com um sistema novo mas à maneira antiga, a videira
frutífera, que dá flores com o suave perfume das santas virtudes e estende por
toda parte os ramos da santa religiosidade.
90. Embora fraco como qualquer um de nós, Francisco
não se contentou com a observância dos preceitos comuns, mas, cheio de ardente
caridade, partiu pelo caminho da perfeição, atingiu o cume da santidade e
contemplou o termo de toda realização.
É por isso que todas as classes, sexos e idades têm
nele uma prova evidente da doutrina salutar e também um exemplo preclaro de todas
as boas obras. Os que pretendem empreender coisas de valor e aspiram aos
carismas melhores do caminho da perfeição podem olhar no espelho de sua vida e
aprender tudo que é melhor. Os que pretendem coisas mais humildes e simples,
com medo das dificuldades e da montanha, também podem encontrar nele conselhos
adaptados ao seu nível. Mesmo os que desejam apenas sinais e milagres podem
buscar sua santidade e alcançarão o que desejam.
Sua vida gloriosa faz brilhar a santidade dos santos
antigos com uma luz mais clara. Prova cabal é seu amor à paixão de Jesus Cristo
e a sua cruz. De fato, nosso pai venerável foi marcado nas cinco partes do
corpo pelo sinal da paixão e da cruz, como se tivesse sido pregado na cruz com
o Filho de Deus. Este sacramento é grande e indica a grandeza de seu particular
amor. Mas acreditamos que exista nesse fato um plano oculto, um mistério
escondido, que só Deus conhece e que o próprio santo só revelou a uma pessoa, e
em parte. Por isso, não adianta insistir muito em elogios, porque seu louvor
vem daquele que é o louvor de todas as coisas, fonte de toda glória e que
concede os prêmios da luz. Bendigamos a Deus que é santo, verdadeiro e
glorioso, e continuemos a história.
CAPÍTULO
2. O maior desejo de São Francisco. Compreende a vontade de Deus a seu respeito
ao abrir o livro
91. Certa ocasião, o bem-aventurado e venerável pai
São Francisco afastou-se das multidões que todos os dias acorriam cheias de devoção
para vê-lo e ouvi-lo e procurou um lugar calmo, secreto e solitário para poder
se entregar a Deus e limpar o pó que pudesse ter adquirido no contacto com as
pessoas.
Costumava dividir o tempo que tinha recebido para
merecer a graça de Deus e, conforme a oportunidade, consagrar uma parte ao
auxílio do próximo e outra à contemplação no retiro.
Por isso levou consigo muito poucos companheiros, os
que melhor conheciam sua vida santa, para que o protegessem da invasão e da perturbação
das pessoas, e para que preservassem com amor o seu recolhimento.
Passado algum tempo nesse lugar e tendo conseguido,
por uma oração contínua e uma contemplação frequente, uma inefável familiaridade
com Deus, teve vontade de saber o que o Rei eterno mais queria ou podia querer
dele. Buscava com afã e desejava com devoção saber de que modo, por que caminho
e com que desejos poderia aderir com maior perfeição ao Senhor Deus segundo a inspiração
e o beneplácito de sua vontade. Essa foi sempre a sua mais alta filosofia, seu
maior desejo, em que ardeu enquanto durou sua vida: gostava de perguntar aos
simples e aos sábios, aos perfeitos e aos imperfeitos como poderia chegar ao
caminho da verdade e atingir metas cada vez mais elevadas.
92. Embora fosse perfeitíssimo entre os mais
perfeitos, não o reconhecia e se julgava absolutamente imperfeito. Já tinha
provado e visto como é doce, suave e bom o Deus de Israel para os que são retos
de coração e o procuram na verdadeira simplicidade.
Doçura e suavidade, que a tão poucos são dadas mas
que a ele tinham sido infundidas do alto, arrancavam-no de si mesmo e lhe davam
tanto prazer que desejava de qualquer maneira passar de uma vez para o lugar
onde uma parte dele já estava vivendo.
Possuindo o espírito de Deus, estava pronto a
suportar todas as angústias, a tolerar todas as paixões, contanto que lhe fosse
dada a possibilidade de cumprir-se nele, misericordiosamente, a vontade do Pai
celestial.
Dirigiu-se um dia ao altar construído na ermida em
que estava e, com toda a reverência, depositou sobre ele o livro dos
Evangelhos.
Depois, prostrado em oração, não menos com o coração
do que com o corpo, pediu humildemente que o Deus de bondade, Pai das misericórdias
e Deus de toda consolação, se dignasse mostrar-lhe sua vontade. E para poder
levar a termo perfeito o que tinha começado com simplicidade e devoção,
suplicou a Deus que lhe indicasse o que era mais oportuno fazer logo que
abrisse o livro pela primeira vez. Imitava, assim, o exemplo de outros homens
santos e perfeitos que, conforme lemos, levados por sua devoção no desejo da
santidade, tinham procedido semelhantemente.
93. Terminada a oração, levantou-se com espírito
humilde e ânimo contrito, fez o sinal da santa cruz, tomou o livro do altar e o
abriu com reverência e temor. A primeira coisa que se lhe deparou ao abrir o
livro foi a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, no ponto que anunciava as
tribulações por que deveria passar. Mas, para que ninguém pudesse suspeitar de
que isso tivesse acontecido por acaso, abriu o livro mais duas vezes, e
encontrou a mesma coisa ou algo parecido. Cheio do Espírito Santo, compreendeu
que deveria entrar no reino de Deus depois de passar por muitas tribulações, muitas
angústias e muitas lutas.
Mas o valente soldado não se perturbou com a guerra
iminente nem desanimou de enfrentar os combates do Senhor nas fortalezas deste mundo.
Não temeu sucumbir ao inimigo, ele que não cedia nem a si mesmo, apesar de ter
sustentado por muito tempo fadigas superiores a todas as forças humanas. Estava
cheio de fervor e, se houve no passado alguém que o igualasse nos bons
propósitos, ainda não se encontrou ninguém que o igualasse no desejo. Porque também
tinha mais facilidade para fazer as coisas perfeitas do que para louvá-las, e
empenhou esforço e ação nas boas obras, não apenas nas palavras. Por isso
estava sempre alegre e tranquilo, entoando no coração cânticos de júbilo para
si mesmo e para Deus.
Também mereceu uma revelação maior, ele que tanto se
alegrara com coisas bem menores, como o servo fiel nas coisas pequenas que foi
colocado acima de outras maiores.
CAPÍTULO
3. Aparição do Serafim crucificado
94. Dois anos antes de entregar sua alma ao céu, estando
no eremitério que, por sua localização, tem o nome de Alverne, Deus lhe deu a
visão de um homem com a forma de um Serafim de seis asas, que pairou acima dele
com os braços abertos e os pés juntos, pregado numa cruz. Duas asas elevavam-se
sobre a cabeça, duas abriam-se para voar e duas cobriam o corpo inteiro.
Ao ver isso, o servo do Altíssimo se encheu da mais
infinita admiração, mas não compreendia o sentido. Experimentava um grande
prazer e uma alegria enorme pelo olhar bondoso e amável com que o Serafim o
envolvia. Sua beleza era indizível, mas o fato de estar pregado na cruz e a
crueldade de sua paixão atormentavam-no profundamente.
Levantou-se triste e alegre ao mesmo tempo, se isso
se pode dizer, alternando em seu espírito sentimentos de gozo e de padecimento.
Tentava descobrir o significado da visão e seu
espírito estava muito ansioso para compreender o seu sentido. Estava nessa
situação, com a inteligência sem entender coisa alguma e o coração avassalado
pela visão extraordinária, quando começaram a aparecer-lhe nas mãos e nos pés
as marcas dos quatro cravos, do jeito que as vira pouco antes no crucificado.
95. Suas mãos e seus pés pareciam atravessados bem
no meio pelos cravos, sobressaindo as cabeças no interior das mãos e em cima
dos pés, e as pontas do outro lado. Os sinais eram redondos nas palmas das mãos
e longos no lado de fora, deixando ver um pedaço de carne como se fossem pontas
de cravo entortadas e rebatidas, saindo para fora da carne. Havia marcas dos
cravos também nos pés, ressaltadas na carne. No lado direito, que parecia atravessado
por uma lança, estendia-se uma cicatriz que frequentemente soltava sangue, de
maneira que sua túnica e suas calças estavam muitas vezes banhadas naquele
sangue bendito.
Infelizmente, foram muito poucos os que mereceram
ver a ferida sagrada do seu peito, enquanto viveu crucificado o servo do Senhor
crucificado!
Feliz foi Frei Elias, que teve algum jeito de vê-la
durante a vida do santo. Não menos afortunado foi Frei Rufino, que a tocou com
suas próprias mãos. Porque, num dia em que lhe friccionava o peito, sua mão
escorregou casualmente para o lado direito e tocou a preciosa cicatriz. A dor
que o santo sentiu foi tão grande que afastou a mão e gritou pedindo a Deus que
o poupasse.
Pois tinha muito cuidado em esconder essas coisas
dos estranhos, e ocultava-as mesmo dos mais chegados, de maneira que até os irmãos
que eram seus companheiros e seguidores mais devotados não souberam delas por
muito tempo.
E o servo e amigo do Altíssimo, embora se visse
ornado com joias tão importantes como pedras preciosíssimas e assim destacado espetacularmente
acima da glória e da honra de todos os homens, não se desvaneceu em seu coração
nem procurou por causa disso comprazer-se em alguma vanglória. Pelo contrário,
para que o favor humano não lhe roubasse a graça recebida, procurou escondê-la
de todos os modos possíveis.
96. Tinha decidido não revelar a quase ninguém o seu
segredo extraordinário, temendo que, como costumam fazer os privilegiados, contassem
a outros para mostrar como eram amigos, e isso resultasse em detrimento da
graça que tinha recebido. Por isso guardava sempre em seu coração e repetia
aquela frase do profeta: "Escondi tuas palavras em meu coração, para não
pecar contra ti".
Tinha até combinado um sinal com seus irmãos e
filhos: quando queria interromper a conversa de pessoas de fora que o
visitavam, recitava aquele versículo e eles tratavam de despedi-las delicadamente.
Sabia por experiência como fazia mal contar tudo a
todos e que não pode ser homem espiritual quem não possui em seu coração outros
segredos, mais profundos do que os que podem ser lidos no rosto e julgados por
qualquer pessoa. Tinha percebido que algumas pessoas concordavam com ele por
fora e discordavam por dentro, aplaudiam na frente e riam-se por trás,
levando-o a julgar os outros e até a suspeitar de pessoas irrepreensíveis.
Infelizmente, muitas vezes deixamos de acreditar na
sinceridade de poucos porque a maldade procura denegrir o que é puro e porque a
mentira se tornou natural para a maioria.
CAPÍTULO
4. Fervor de São Francisco. Sua doença dos olhos.
97. Por esse tempo, seu corpo começou a padecer
diversas doenças, mais graves do que as que já sofrera. Ele sempre tivera alguma
enfermidade, pois tinha castigado duramente o corpo, por muitos anos, para
reduzi-lo à servidão. Durante dezoito anos completos, seu corpo não tivera
quase nenhum descanso, pois tinha andado por várias e extensas regiões,
lançando por toda parte as sementes da palavra de Deus com aquele espírito
decidido, devoto e fervente que nele residia. Tinha enchido a terra inteira com
o Evangelho de Cristo: num só dia chegava a passar por quatro ou cinco
povoados, ou mesmo cidades, anunciando a todos o Reino de Deus, e edificando os
ouvintes tanto pela palavra como pelo exemplo, pois toda a sua pessoa era uma
língua que pregava.
Sua carne estava tão de acordo e obedecia de tal
forma ao seu espírito que, enquanto ele procurava atingir a santidade, o corpo
não só não impedia mas até corria na frente, de acordo com o que está escrito:
"Minha alma teve sede de vós, e o meu corpo mais ainda". A sujeição
já era tão costumeira que se tornara voluntária, e pela humilhação diária tinha
conquistado toda essa virtude, porque muitas vezes o hábito passa a ser uma
segunda natureza.
98. Mas, como é uma lei inelutável da natureza e da
condição humana que o homem exterior vá perecendo cada dia, enquanto a interioridade
se renova sem cessar, aquele vaso preciosíssimo, em que estava o tesouro
escondido, começou a ceder por todos os lados e a se ressentir da perda de
forças. Entretanto, "quando o homem crê estar no fim, é então que
começa", seu espírito se tornava mais disposto na medida em que a carne
estava mais fraca.
Os frades lhe pediam constantemente que desse um
pouco de alívio ao corpo enfermo e tão debilitado, recorrendo ao auxílio dos médicos.
Mas ele, com seu nobre espírito voltado para o céu, desejando apenas
dissolver-se para estar com Cristo, recusava-se terminantemente a isso.
Entretanto, como não tinha completado em sua carne o que faltava na paixão de
Cristo, embora carregasse no corpo os seus estigmas, teve uma grave moléstia
dos olhos, como se nele Deus quisesse multiplicar sua misericórdia.
A doença crescia cada vez mais e parecia aumentar
dia a dia pela falta de cuidado. Frei Elias, a quem escolhera como sua mãe e
colocara como pai dos outros frades, acabou obrigando-o a aceitar o remédio pelo
nome do Filho de Deus, por quem tinha sido criado, de acordo com o que está
escrito: "O Senhor fez sair da terra os remédios, e o homem sensato não os
rejeita". Então o santo pai acedeu de bom grado e obedeceu com humildade
aos que o aconselhavam.
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