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SÃO
BASÍLIO MAGNO, ou de CESAREIA
(330-379)
Introdução a Regra Monástica
Resumo
da Vida de Basílio
·
São Basílio Magno foi um bispo, teólogo e
monge que viveu na Capadócia (atual Turquia) no século IV. Foi um dos mais
influentes defensores do Credo de Niceia. Principalmente no tratado do
Espírito Santo.
·
Basílio empenhou todas as suas forças
intelectuais e físicas na interpretação da doutrina cristã, na reforma da
liturgia, na edificação da vida monástica, na defesa da ortodoxia, sem se
descuidar, ao mesmo tempo, dos necessitados.
·
Pertenceu a uma família rica, numerosa (10 irmãos)
e de santos. Seu avô morreu mártir na perseguição romana. Sua avó Macrina lhe
transmitiu os ensinos de Gregório (o Taumaturgo – 213-270). Seu irmão
Pedro foi bispo de Sebaste. Sua irmã Macrina e seu irmão Gregório de Nissa
também foram canonizados. Por motivação de Macrina, visitou
os ascetas do Egito, da Palestina, da Síria e Mesopotâmia (cf. Carta 1 e
223). De volta para sua terra, em 358, foi batizado pelo velho bispo de
Cesareia, Diânios. Foi um homem de saúde frágil.
·
Formação:
Estudou em Bizâncio, Antioquia e Atenas. Em Antioquia
conhece Eustácio de Sebástia. Importante
no Monaquismo da Ásia Menor. Sua irmã Macrina interpretava as cartas Eustácio. Conheceu
Gregório de Nazianzo em Atenas.
·
Viveu uma experiência monástica no deserto. Com a
morte do pai, vende tudo e vai viver no deserto. Retirou-se, na companhia de sua mãe e da irmã
Macrina, para Anesi, no Ponto, numa propriedade da família, às margens do rio
Íris, vivendo como eremita.
·
Gregório de Nazianzo vai juntar-se a eles.
Funda uma
pequena comunidade monacal. Juntos estudam as obras de Orígenes.
·
Redigiu as Grandes e Pequenas Regras, que são a
base do monaquismo oriental. Teve que abandonar o monastério para ser sacerdote
e depois Bispo. Escreveu 366 cartas, comentários sobre a Sagrada Escritura,
obras dogmáticas, morais, ascéticas e polêmicas.
- Fundou hospitais, asilos e
orfanatos. Trabalhou em favor dos pobres. Defendeu o Credo de Niceia. Lutou
contra as heresias que surgiram nos primeiros anos do cristianismo. Foi um
adversário do arianismo e dos seguidores de Apolinário de Laodiceia
·
Faleceu esgotado pelas austeridades e pelas tribulações, prematuramente, à idade de
cinquenta anos, em 1º de janeiro de 379.
Introdução a Regra Monástica
Os
princípios do monaquismo basiliano
1. São
Basílio Magno está na origem do movimento monástico, não no sentido absoluto,
pois o monaquismo já existia antes dele até na forma comunitária-cenobítica,
mas está na origem de uma determinada forma desse estilo de vida, que se
estendeu por todo o Oriente, com importantes influências também no monaquismo
ocidental.
2. Os
princípios do monaquismo basiliano estão contidos fundamentalmente no “Pequeno
Asketikon” (ou “Regras Breves”) e no “Grande Asketikon” (ou “Regras Extensas”),
com referências também em outras obras, como “Ética” (“Regras Morais”), “Sobre
o Batismo” e outras mais.
3. Os
“Asketikons” foram escritos por Basílio já bispo e que têm o caráter mais de
ensinamentos espirituais que de normas para quem deseje seguir Cristo de forma
radical.
4. Esses
ensinamentos são totalmente deduzidos da Sagrada Escritura, são a própria
Palavra de Deus aplicada à vida.
5. Por
conseguinte, as “Regras” de São Basílio não são “regras” no sentido atual; não
são “Constituições” ou “Estatutos” que configurem uma instituição.
6. São
Basílio não fundou nenhuma “Ordem” ou “Congregação” no sentido institucional ou
canônico, como entendemos hoje.
7. No
entanto, devemos reconhecer que Basílio é o iniciador de um amplo movimento
monástico e seus ensinamentos são fonte da espiritualidade monástica que marca
uma determinada característica a esse movimento.
8. Podemos
dizer, no tocante ao lugar de São Basílio no monaquismo, que ele se define como
“mestre”, e não “fundador”.
Características:
9. A
vida em comunidade. Para Basílio, a vida em comunidade é
inquestionavelmente superior à vida eremítica. Por uma simples razão: a
essência do Evangelho de Cristo é a caridade, o amor a Deus e ao próximo. E
como praticar a caridade vivendo sozinho?
10. A
comunidade como comunhão carismática. A vida
cenobítica-comunitária já existia antes de Basílio. Ele, no entanto, pretende
imprimir um determinado fundamento e uma determinada forma para a comunidade
monástica. E esse fundamento ele vai buscar exclusivamente na Sagrada
Escritura. Para tanto, Basílio tem na Sagrada Escritura duas referências
básicas e constantes para formar sua ideia de comunidade.
11. A primeira
é a imagem da comunidade dos primeiros cristãos de Jerusalém, como descrito nos
Atos dos Apóstolos (At 2, 42-47). Basílio crê firmemente na utopia cristã: é
possível vivê-la concretamente, é possível existir uma fraternidade, uma
comunidade de irmãos, na qual todos têm “todas as coisas em comum” e
na qual há “uma só alma e um só coração”.
12. A segunda
referência, pela qual Basílio tem uma verdadeira devoção, é a imagem da
comunidade ou da Igreja como Corpo de Cristo, animado pelo Espírito Santo, como
comunhão de carismas, conforme vem na Primeira Carta aos Coríntios, capítulo
12. Essa imagem ilumina todas as relações entre os membros da comunidade: são
membros uns para os outros, sempre em função da unidade. Todo o dom é para o
serviço aos irmãos, no sentido de complementariedade e unidade, para a
construção da comunidade do Corpo de Cristo.
13. A
primazia da Palavra de Deus. A Palavra de Deus contida na Sagrada
Escritura se entende como fonte de todas as normas e de todas as práticas na
vida monástica. É o fundamento absoluto da espiritualidade monástica. Com isso,
São Basílio vem a purificar a “ideologia” do monaquismo anterior, que muitas
vezes continha elementos dúbios, procedentes da filosofia neoplatônica e
estoica, e até de religiões mistéricas.
14. Em tudo o
que Basílio afirma, ele vai primeiro ouvir a Sagrada Escritura, ou vai ler a
Sagrada Escritura. Vai primeiro ouvir a Sagrada Escritura para depois compor as
suas ideias. A Sagrada Escritura é fonte de todas as normas e regras. Norma
para a prática das virtudes, para todo o comportamento, para o que se deve e o
que não se deve fazer, para as relações comunitárias e até para as coisas
práticas na vida comunitária concreta.
15. São Basílio
sustenta um princípio de que, no tocante à Sagrada Escritura, é o Espírito
Santo que nos fala diretamente. Por isso, para ele, a Sagrada Escritura não
necessita de interpretação; é necessário colocar-se à escuta do Espírito e
basta. Não são necessários recursos auxiliares para a leitura da Palavra de
Deus, como não é necessário acender velas quando brilha o sol.
16. Inserção
na Igreja. Outro ponto importante em São Basílio é a inserção da
comunidade monástica na Igreja. Os ascetas ou monges de Basílio têm de
participar da vida da Igreja. Quando Basílio fundou as suas comunidades, pensou
na Igreja como um núcleo eclesial. Basílio tinha em vista restaurar o vigor
original da Igreja. Ele acreditava na utopia da primitiva comunidade de
cristãos. Vivendo em profundidade o mandamento da caridade e realizando a
comunhão dos carismas, essas comunidades iriam contribuir para o crescimento e
para a unidade do Corpo de Cristo total, que é a Igreja.
17. O próprio
Basílio deu seu próprio exemplo de serviço à Igreja quando, mesmo estando
determinado a viver o ideal ascético, ouviu a voz da Igreja e aceitou o
episcopado e dedicou-se intensamente à defesa da fé e ao pastoreio do povo de
Deus.
18. Historicamente,
os mosteiros que seguiam as “Regras” de São Basílio, em todos os lugares,
cumpriram importante papel pastoral, de serviço à Igreja, e mesmo de serviço
social, de serviço à comunidade humana.
19. Diz o Papa
Bento XVI: “São Basílio criou uma vida monástica muito particular: não
fechada à comunidade da Igreja local, mas aberta a ela. Seus monges formavam
parte da Igreja particular, eram seu núcleo animador que, precedendo aos demais
fiéis no seguimento de Cristo e não só da fé, mostrava sua firme adesão a
Cristo – o amor a Ele – sobretudo com obras de caridade. Esses monges que
tinham escolas e hospitais, estavam ao serviço dos pobres, assim mostraram a
integridade da vida cristã”.
Fonte: https://osbm.org.br/monaquismo-basiliano
A influência
de Eustácio de Sebaste
20. Não há dúvida de que Basílio e sua família estavam sob a
influência de Eustácio de Sebaste, que fundou muitas comunidades monásticas. (Lembre-se de Naucrácio, irmão de Basílio, que se tornou
asceta. E quatro dos membros da família de Basílio permaneceram celibatários).
21. Eustácio era conhecido por sua estrita vida ascética e obras
de misericórdia. (Quando Basílio tornou-se
bispo, ele abriu uma casa para os pobres e doentes, dirigida pelos discípulos
de Eustácio).
22. Basílio comunicou-se com Eustácio “desde a infância” (Carta
1 – A Eustácio de Sebaste) e isso indica que a
família de Basílio foi de fato influenciada por seu ascetismo.
23. Eustácio, juntamente com seus discípulos, repetidamente
visitou Basílio e passou “noites inteiras em oração, falando e ouvindo
palestras de Deus” (Carta 223, 5). Pode-se dizer com segurança que Eustácio era o pai espiritual
de Basílio.
24. Em Anessi, sem dúvida, Basílio tinha amigos, que
compartilhavam seu ideal. Seu amigo dos
tempos de estudante, Gregório, viveu com ele e estudou essa “verdadeira
filosofia”, a ciência de Cristo.
25. Alguns estudiosos atribuem a eles a coleção baseada nos
escritos de Orígenes chamada Filocália.
26. Basílio já havia tido um projeto comum de vida monástica: a
renúncia ao mundo, uma vida de pobreza e oração, e a frequente leitura da
Sagrada Escritura (Carta 2 – A
Gregório (Bose), 21). Então, é claro, ele
escreveu a primeira edição das Regras Morais (Cremaschi Lisa, 29).
27. As Regras Morais (RM) foram planejadas para uma ampla audiência
cristã. Quando Gregório de Nazianzo se referiu às regras e
regulamentos da vida em que se esforçavam
para viver (Oratio 43,44), foi
provavelmente um extrato de uma primeira edição das RM.
28. Nesta obra, Basílio mostra o que um cristão deve evitar e o
que ele deve fazer para iniciar a vida eterna já aqui na terra. Assim, ele fala detalhadamente sobre as responsabilidades de
cada um e de todos.
29. RM são uma coleção de textos organizados tematicamente.
30. Os temas não foram inventados por Basílio, mas foram baseados
em 1500 citações retiradas do Novo Testamento e divididas por um título e um
resumo introdutório.
31. Segundo suas próprias palavras, Basílio fez isso para
entender melhor as Escrituras. Em resumo,
as RM são uma antologia de
textos bíblicos.
32. À primeira vista, as RM parecem ser uma peça sem forma (sem um esboço claro),
mas sobre elas Basílio constrói todos os seus outros escritos, revelando sua
originalidade e a continuidade de seu pensamento.
33. As RM estão
no centro de seus trabalhos ascéticos. É o
núcleo (a parte mais importante) de seu pensamento ascético.
34. Destes textos bíblicos selecionados, surge sua própria ordem
de pensamentos. Antes de tudo, o serviço de Deus e, depois, a autoridade e
exegese da Sagrada Escritura, o espírito de obediência aos mandamentos, aos
sacramentos cristãos, às virtudes e aos pecados capitais…
35. Basílio diz que os superiores devem conhecer e compreender
toda a Sagrada Escritura e os que estão sujeitos a ele devem conhecer suas
responsabilidades e cumpri-las.
36. Mais tarde, talvez no início de sua vida ascética, Basílio
incluiu no início das RM duas
homilias: Sobre o Julgamento de Deus e Sobre a Fé .
37. Embora Basílio se esforçasse para levar uma vida ascética em
reclusão, ele participava da vida da Igreja.
38. Foi ordenado leitor e ajudou no serviço pastoral no Ponto. Em 359, acompanhou o bispo Basílio de Ankyra ao Sínodo de
Selêucia e, em janeiro de 360, assistiu ao Sínodo em Constantinopla.
39. Em 362, o bispo Eusébio de Cesaréia, em busca de um colega de
trabalho e conselheiro, chamou Basílio e ordenou-lhe sacerdote. Mas nesse mesmo ano, devido a algum mal-entendido com o
bispo, Basílio deixou Cesareia e retornou ao Ponto, e lá se tornou o líder das
comunidades monásticas cristãs (Gregório Nazianzeno, Or . 43, 29 – Cremaschi Lisa, 29).
O
Pequeno Asketikon
40. Naquela época, Basílio visitou as comunidades de Eustácio,
que viviam de maneira caótica em vários lugares do Ponto, sem qualquer orientação.
41. Foi então que publicou sua primeira edição do Pequeno Asketikon,
existente apenas na tradução latina de Rufino Aquitânia, em 397.
42. Sobreviveu apenas na língua síria. Consiste em 200
perguntas e respostas. As respostas são
curtas e pode-se ver que as questões foram formadas pelos discípulos de
Eustácio.
43. Basílio expandiu esse Pequeno Asketikon e,
subsequentemente, publicou o Grande Asketikon .
44. Em 365, o bispo Eusébio mais uma vez chamou Basílio à
Capadócia e deu-lhe liberdade de ação. Em
369, quando a grande seca causou uma fome sem precedentes em toda a Capadócia,
Basílio chamou os ricos para ajudar os pobres e ele mesmo organizou assistência
para os famintos. Neste momento, ele compôs
suas homilias: Deus não é a
causa do mal, Contra os ricos (dois sermões) e durante os tempos de fome e seca .
45. Em 370, quando o bispo Eusébio morreu, Basílio, não sem
dificuldade, tornou-se bispo de Cesareia. Em
menos de dez anos, embora sem boa saúde, ele realizou uma atividade extensiva.
46. No entanto, vamos nos concentrar principalmente em suas
comunidades ascéticas, que ele frequentemente visitou, falou e instruiu a
observar estritamente todas as coisas que as Escrituras exigem de um
cristão; então, examinaremos as Regras Extensas (RE) e as Regras Breves (RB).
47. Durante a vida de Basílio, elas foram chamados de Asketikon
(Ascentismo); somente
após sua morte, um compilador desconhecido renomeou as Regras Extensas e
as Regras Breves.
48. Basílio afirmou que estava muito feliz em responder a
qualquer pergunta, abordando questões de fé e moral de acordo com o Evangelho
(Introdução às RB).
49. Ele nunca as chamou de regras, já que o cristão tem apenas
uma regra – a Escritura.
50. Ele nunca compôs quaisquer regras para comunidades
monásticas, ou formou uma Ordem no entendimento de hoje, mas apenas explicou as
Escrituras àqueles que desejam viver uma vida verdadeiramente ascética. Ele nem queria ser considerado um mestre, mas um instrumento
dado por Deus para explicar as Escrituras.
As
Regras Extensas (55 regras)
51. Este trabalho é uma expansão do Pequeno
Asketikon. As
regras são tão sistematicamente estruturadas que alguns autores até chamam
as RE de “um catecismo
sistemático”.
52. Primeiro, elas explicam os Mandamentos de Deus e sua ordem; então falam do amor de Deus e do próximo e do temor de Deus; além disso, elas advertem contra as ilusões e os assuntos
deste mundo que são um grande obstáculo para a vida cristã e ascética; enfim, falam da renúncia e das várias categorias de pessoas
que desejam consagrar-se ao Senhor, as virtudes e os diversos problemas
associados à vida cenobítico-comunitária.
As
Regras Breves (313 regras)
53. Apesar de chamá-las de “breves”, elas são, na verdade, mais
longas. Eles não estão em uma ordem
sistemática, embora haja uma associação entre elas.
54. Os discípulos de São Basílio estavam bastante familiarizados
com as Escrituras e desejavam aprofundar seu conhecimento e esclarecer algumas
dúvidas, até mesmo exegéticas. Muitas
perguntas são de natureza prática.
55. Além de RM, RE e RB,
todos relacionados com a vida ascético-monástica, Basílio escreveu várias
cartas que delineavam os princípios da vida monástica, como a Carta 22 e Carta 173 (para as irmãs) que fala de profissão monástica e
dá uma breve lista de responsabilidades para aqueles que desejam obedecer
incondicionalmente ao Evangelho (por exemplo, Carta 374).
Que
duradouro serviço São São Basílio Magno fez pela vida monástica?
56. Como sabemos, São Basílio não era o “criador” nem o
“proto-patriarca” do monasticismo oriental. Antes dele, havia várias tentativas e exemplos de vida
monástica. Sua genialidade e mérito, no
entanto, é que ele sabiamente aperfeiçoou o que já existia.
57. Desde o século V, o monasticismo oriental geralmente se
baseia quase exclusivamente nas Regras de São Basílio Magno, embora nem ele nem
outros legisladores monásticos tenham estabelecido no Oriente uma Ordem
religiosa no sentido atual do termo, nem deixaram um resumo de regras
disciplinares, como São Bento de Núrsia, São Domingos e São Francisco de Assis
fez no Ocidente.
58. No entanto, sem dúvida, as Regras de São Basílio
influenciaram fortemente a vida cenobítica, isto é, o sistema comunal da vida
monástica, embora os typikons bizantinos
raramente citem as Regras de Basílio (os typikons são as diretrizes e rubricas que estabelece na Igreja Ortodoxa Cristã)
59. O grande mérito dos trabalhos ascéticos de São Basílio é sua
incontestabilidade – eles estão fundamentados nas Escrituras. Mas ainda mais para o seu crédito é a sua concepção de vida
monástica.
60. São Basílio foi um criador de um ideal monástico particular,
que pode ser representado em várias áreas:
61. A vida comunal é
melhor que a vida eremítica-anacorética. Corresponde melhor à natureza humana, pois o amor ao próximo
é melhor vivido na vida comunitária, permitindo que se cumpra mais facilmente o
mandamento de Cristo, pois cada dom individual é empregado no serviço do bem
comum e, assim, a serviço do bem comum. O próprio Cristo… Os ideais ascéticos
da comunidade devem ser os mesmos da primeira comunidade cristã, onde todos
eram de um só coração e uma só alma. Tudo
era em comum: oração, trabalho, refeições…
62. O superior (proestos) é o pai espiritual, líder da comunidade. Ele é responsável pelas almas dos monges e por seu progresso
na perfeição. Ele deve conhecer todo mundo; portanto, o mosteiro não deve ser muito grande. Ele deve ter o controle sobre tudo que os ascetas fazem,
incluindo o jejum e outras práticas penitenciais …
63. O propósito da vida
monástica é ser como Deus em amor. E
não apenas praticar o amor por si mesmo em oração e trabalho, mas em relação
aos outros por palavras e ações. São
Basílio exorta seus monges a ter fervor espiritual, adquirido vivendo na
presença de Deus e dedicando seu conhecimento e trabalho ao serviço de seu
próximo – a Igreja. Basílio exemplificou e
provou isso em sua própria vida. O programa
de seus ascetas incluía o trabalho social e educacional.
Fonte:
https://fasbam.edu.br/2019/08/07/o-desenvolvimento-historico-da-regra-de-sao-basilio-magno/
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