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História Eclesiástica de Eusébio de
Cesareia
Livro V
– Capítulos 24-28
Fim do livro V
XXIV - Sobre a
dissensão na Ásia
XXV - De
como houve acordo unânime entre todos sobre a Páscoa[1]
XXVI - Quanto chegou a nós de Irineu
XXVII - Quanto chegou dos outros que floresceram naquela época
XXVIII - Dos que
acolheram a heresia de Artemon desde o princípio, qual foi seu comportamento e de que modo ousaram corromper
as Escrituras
Leitura Bíblica: João 3.31
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XXIV - Sobre a dissensão na Ásia
1.
Os bispos da Ásia, por outro lado,
com Polícrates à frente, seguiam insistindo com força que era necessário guardar o
costume primitivo que lhes fora transmitido
desde antigamente. Polícrates mesmo, numa carta que dirige a Victor e à
igreja de Roma, expõe a tradição chegada até ele com estas palavras:
2. "Nós pois, celebramos intacto este dia, sem nada juntar nem tirar.
Porque também na Ásia repousam grandes luminárias, que
ressuscitarão no dia da vinda do Senhor, quando vier dos céus com glória e em
busca de todos os santos: Felipe, um dos doze apóstolos, que
repousa em Hierápolis com duas filhas suas, que chegaram virgens à velhice, e outra
filha que, depois de viver no Espírito Santo, descansa em Éfeso.
3.
E também João, o que se recostou
sobre o peito do Senhor e que foi sacerdote portador do pétalon, mártir e
mestre; este repousa em Éfeso.
4.
E em Esmirna, Policarpo, bispo e mártir. E Traseas, também
ele bispo e mártir, que procede de Eumenia e repousa em Esmirna.
5.
E que falta faz falar de Sagaris,
bispo e mártir, que descansa em Laodicéia, assim como o bem-aventurado Papirio
e de Meliton, o eunuco[1], que em tudo viveu no
Espírito Santo e repousa em Sardes esperando a visita que vem dos céus no dia
em que ressuscitará de entre os mortos?
6.
Todos estes celebraram como dia da
Páscoa o da décima quarta lua, conforme o Evangelho, e não
transgrediram, mas seguiam a regra da fé.
E eu mesmo, Polícrates, o menor de todos vós, (faço)[2] conforme a
tradição de meus parentes, alguns dos quais segui de perto. Sete parentes meus foram bispos, e eu sou o oitavo, e sempre meus
parentes celebraram o dia quando o povo tirava o fermento.
7.
Portanto, irmãos, eu com mais de sessenta e cinco anos no
Senhor, que conversei com irmãos procedentes de todo o mundo e que recorri toda
a Sagrada Escritura, não me assusto com os
que tratam de impressionar-me, pois
os que são maiores do que eu disseram: Importa mais obedecer a Deus do
que aos homens."
8.
Logo acrescenta isto que diz sobre
os bispos que estavam com ele quando escrevia e eram da mesma opinião:
"Poderia
mencionar os bispos que estão comigo, que vós pedistes que convidasse e que eu
convidei. Se escrevesse seus nomes seria demasiado grande seu número. Eles, mesmo conhecendo minha pequenez, deram seu assentimento a minha carta, sabedores de que não é
em vão que levo meus cabelos brancos, mas que sempre vivi em Cristo
Jesus."
9.
Ante isto, Victor, que presidia a
igreja de Roma, tentou separar em massa da união comum todas as comunidades da
Ásia e as igrejas limítrofes, alegando que
eram heterodoxas, e publicou uma condenação por meio de cartas
proclamando que todos os irmãos daquela região, sem exceção, estavam
excomungados.
10.
Mas esta medida não agradou a todos
os bispos, que por sua parte exortavam-no a ter em conta a paz e a união e a
caridade para com o próximo. Conservam-se inclusive as palavras destes, que
repreendem Victor com bastante energia.
11. Entre eles está
Irineu, na carta escrita em nome dos irmãos da Gália, dos quais era o chefe.
Irineu concorda que é necessário celebrar unicamente no domingo o mistério da
ressurreição do Senhor; no entanto, com muito bom senso, exorta Victor a não
amputar igrejas de Deus inteiras que haviam observado a tradição de um antigo
costume, e a muitas outras coisas[3].
E acrescenta textualmente o que segue:
12. "Efetivamente,
a controvérsia não é somente sobre o dia, mas também sobre a própria forma do
jejum, porque uns pensam que devem jejuar durante um dia, outros que dois e
outros que mais; e outros dão a seu dia uma medida de quarenta horas do dia e
da noite.
13. E uma tal
diversidade de observantes não se produziu agora, em nossos tempos, mas já
muito antes, sob nossos predecessores, cujo forte, segundo parece, não era a
exatidão, e que forjaram para a posteridade o costume em sua simplicidade e
particularidade. E todos eles nem por isso viveram menos em paz uns com os
outros, tanto quanto nós; o desacordo quanto ao jejum confirma o acordo quanto
à fé."
14. A isto acrescenta
também um relato que será conveniente citar e que diz assim:
"Entre
ele, também os presbíteros antecessores de Sotero, que presidiram a igreja que
tu reges agora, quero dizer Aniceto, Pio e Higinio, assim como Telesforo e
Sixto: nem eles mesmos observaram o dia nem permitiam aos que estavam com eles
escolher, e nem por isso eles mesmos, que não observavam o dia, viviam menos
em paz com os que procediam das igrejas em que se observava o dia, e ainda
assim, observar o dia resultava mais em oposição para os que não o observavam.
15. E nunca se
rechaçou ninguém por causa desta forma, antes, os próprios presbíteros, teus
antecessores, que não observavam o dia, enviavam a eucaristia[4]
aos de outras igrejas que o observavam.
16. E encontrando-se
em Roma o bem-aventurado Policarpo nos tempos de Aniceto, surgiram entre os
dois pequenas divergências, mas em seguida estavam em paz, sem que sobre este
capítulo se querelassem mutuamente, porque nem Aniceto podia convencer
Policarpo a não observar o dia -como sempre o havia observado, com João,
discípulo de nosso Senhor, e com os demais apóstolos com quem conviveu -, nem
tampouco Policarpo convenceu Aniceto a observá-lo, pois este dizia que devia
manter o costume dos presbíteros seus antecessores.
17. E apesar de estarem assim as coisas, mutuamente comunicavam
entre si, e na igreja Aniceto cedeu a Policarpo a celebração da eucaristia,
evidentemente por deferência, e em paz se separaram um do outro; e toda a
Igreja tinha paz, tanto os que observavam o dia como os que não o
observavam."
18. E Irineu, fazendo honra a seu nome[5],
pacificador pelo nome e por seu próprio caráter, fazia estas e semelhantes exortações e servia de
embaixador em favor da paz das igrejas, pois tratava
por correspondência epistolar ao mesmo
tempo, não somente com Victor, mas também com muitos outros chefes de
diferentes igrejas, sobre o problema debatido.
1. Os bispos da Palestina antes mencionados, Narciso e Teófilo,
e com eles Cassio, bispo da igreja de Tiro,
e Claro da de Ptolemaida[7],
assim como os que haviam se reunido com
estes, deram detalhadas e abundantes explicações acerca da tradição sobre a Páscoa, vinda até eles por sucessão dos
apóstolos, e ao final da carta acrescentam textualmente:
"Procurai que se envie cópia de nossa
carta a cada igreja, para que não sejamos responsáveis pelos que, com grande facilidade, desencaminham suas
próprias almas. Manifestamos a vós que em Alexandria celebram precisamente o
mesmo dia que nós, pois entre eles e nós vêm-se trocando correspondência epistolar, de modo que nos é possível celebrar o
dia santo em consonância e simultaneamente."
XXVI - Quanto chegou a nós de Irineu
1. Acontece que além dos escritos e cartas de Irineu já
mencionados, conservam-se dele um tratado contra os gregos, curtíssimo e
bastante peremptório, intitulado Sobre a
ciência, e outro que dedicou a seu irmão, chamado Marciano, Em demonstração da pregação apostólica, assim
como um livro de Dissertações variadas, no qual faz menção à Carta
aos Hebreus e à chamada Sabedoria de Salomão, citando deles
algumas sentenças. E isto é o que chegou a nosso conhecimento dos escritos de
Irineu[8]. E tendo
Cômodo terminado seu império ao fim de treze anos e depois de Pertinax manter-se depois de Cômodo uns seis
meses incompletos, prevalece como imperador Severo.
XXVII - Quanto chegou dos outros que floresceram naquela época
1. Muitos, pois, conservam ainda até
hoje em grande número documentos do zelo virtuoso dos antigos eclesiásticos de
então. Alguns nós mesmos chegamos a ler, como são os escritos de Heráclito Sobre
o Apóstolo, e os de Máximo Sobre o problema da origem do mal, e De
como a matéria é criada, problema famosíssimo entre os hereges; e também
os de Cândido Sobre o Hexameron e os
de Apion, sobre o mesmo tema, assim como os de Sexto Sobre a
ressurreição; outro tratado de Arabiano e muitos
outros, dos quais, por não ter um ponto de referência, não é possível
transmitir por escrito a data nem insinuar alguma memória de sua história. Mas
chegaram também até nós tratados de muitos outros, dos quais não é possível catalogar os nomes, autores
ortodoxos e eclesiásticos, como certamente demonstram as corretas
interpretações da Escritura divina. Mesmo assim, são para nós desconhecidos
porque não se dá o nome de seus autores.
XXVIII - Dos que
acolheram a heresia de Artemon desde o princípio, qual foi seu comportamento e de que modo ousaram corromper as
Escrituras
1.
Numa obra de
algum destes, fruto do trabalho contra a heresia de Artemon - a mesma que em nossos tempos Paulo de Samosata tentou
renovar -conserva-se um relato que vem ao
caso da história que estamos examinando.
2.
Deixando
entendido que a mencionada heresia afirma que o Salvador não é mais do que um puro homem, e que ela era
de invenção recente, ainda que seus
introdutores quisessem fazê-la valer como se fosse antiga, o tratado, depois de citar muitos outros argumentos para refutar a
mentira blasfema destes, refere textualmente o que segue:
3.
"Dizem mesmo que todos os
primeiros, inclusive os próprios apóstolos, receberam
e ensinaram isto que agora eles estão dizendo, e que se conservou a verdade da pregação até os tempos de
Victor, que era o décimo terceiro bispo de Roma
desde Pedro, mas que, a partir de seu sucessor, Zeferino, falsificou-se a
verdade.
4.
O dito
poderia ser convincente se em primeiro lugar as divinas Escrituras não o contradissessem. E também há obras de alguns irmãos
anteriores aos tempos de Victor, obras que eles escreveram contra os pagãos e
contra as heresias de então em defesa da verdade. Refiro-me às de Justino,
Milcíades, Taciano, Clemente e muitos outros, todas obras que atribuem a
divindade a Cristo.
5.
Porque, quem
desconhece os livros de Irineu, de Meliton e dos restantes, livros que proclamam a Cristo Deus e
homem? E os muitos salmos e cânticos escritos desde o
princípio por irmãos crentes que cantam hinos ao Verbo de Deus, ao Cristo,
atribuindo-lhe a divindade?
6.
Como pois, estando declarado o
pensamento da Igreja desde há tantos anos pode-se admitir que os anteriores a
Victor o tenham proclamado no sentido que dizem estes? E como não se
envergonham de acusar Victor falsamente de tais coisas, sendo que com toda
exatidão sabem que Victor excluiu da comunhão Teodoto o curtidor, líder e pai
desta apostasia negadora de Deus, e primeiro a dizer que Cristo foi um simples
homem? Porque se Victor tivesse pensado da mesma maneira que ensina a blasfêmia
destes, como poderia expulsar Teodoto, inventor desta heresia?"
7.
Estes são os fatos dos tempos de
Victor. Tendo estado ele à frente do ministério por dez anos, é instituído seu
sucessor Zeferino, era o nono ano do império de Severo. O mesmo que compôs o
supracitado livro sobre o iniciador da mencionada heresia acrescenta também
outro assunto ocorrido em tempos de Zeferino e escreve nos seguintes termos:
8.
"Vou pois, recordar ao menos
para muitos de nossos irmãos, o fato ocorrido em nosso tempo, que, por ter
acontecido em Sodoma, creio que seguramente teria sido um aviso para aquela
gente. Era Natalio um confessor, não dos tempos antigos, mas de nosso próprio
tempo.
9.
Um dia este foi enganado por
Asclepiodoto e por outro Teodoto, cambista. Estes dois eram discípulos de
Teodoto o curtidor, primeiro que por este pensamento, ou melhor, por esta
loucura, foi separado da comunhão por Victor, então bispo, como já disse.
10.
Ambos persuadiram Natalio para que
por um salário se chamasse bispo desta heresia, de maneira que podia receber
deles cento e cinqüenta denários.
11.
Estando já com eles, o Senhor o
avisou muitas vezes por meio de sonhos, já que nosso Deus misericordioso e
Senhor Jesus Cristo não queria que uma testemunha de seus próprios padecimentos
saísse da Igreja e perecesse.
12. Mas como não prestasse grande atenção às visões, enganado por
aquele primeiro posto entre eles e pela torpe ganância que a tantos perde,
finalmente foi açoitado por anjos santos durante toda a noite, pelo que ficou
bastante maltratado, tanto que se levantou com a aurora, vestiu-se com um saco,
cobriu-se de cinza e com muita diligência e lágrimas correu até o bispo
Zeferino, e se atirava aos pés, não apenas do clero, mas também dos laicos. Com
suas lágrimas comoveu a Igreja compassiva de Cristo misericordioso e, depois de
pedi-lo com reiteradas súplicas e de haver mostrado as contusões que os golpes
lhe fizeram, a duras penas foi admitido à comunhão."
13. A isto juntaremos também outras expressões do mesmo escritor
sobre os mesmos assuntos, que soam assim:
"Adulteraram sem escrúpulo as divinas Escrituras
e violaram a regra da fé primitiva; e desconheceram a Cristo por não investigar
o que dizem as divinas Escrituras, em vez
de andar trabalhosamente exercitando-se em encontrar uma figura de silogismo para legitimar seu
ateísmo. Porque, se alguém lhes apresenta uma sentença da Escritura divina,
começam a discorrer que figura de silogismo se pode fazer, se conexo ou
disjuntivo.
14.
Deixaram as Santas Escrituras de
Deus e se ocupam de geometria, como quem é
da terra; falam por influência da terra e desconhecem o que vem de cima[9].
Pelo menos entre alguns deles estuda-se com afã a geometria de Euclides e se
admira Aristóteles e Teofrasto, porque Galeno talvez seja até adorado
por alguns.
15.
Mas os que se aproveitaram das
artes dos infiéis para o desígnio de sua própria heresia e com as artes dos
ímpios falsificaram a fé simples das divinas Escrituras, que necessidade há de
dizer que já não estão perto da fé? Por esta causa puseram suas mãos sem
escrúpulo sobre as divinas Escrituras, dizendo que as haviam corrigido[10].
16.
E quem quiser
pode saber que digo isto sem caluniá-los, já que, se alguém quiser reunir as cópias de cada um deles e
compará-las entre si, notará que divergem muito. Pelo menos as de Asclepíades[11]
destoarão das de Teodoto.
17.
E podem-se
adquirir muitas cópias, porque os discípulos transcreveram com grande zelo as que foram, como dizem eles,
corrigidas, isto é, corrompidas por cada um daqueles. Tampouco as de Hermófilo concordam com estas; quanto às de Apoloníades[12],
nem sequer concordam entre si mesmas, pois é possível
discernir as que eles prepararam primeiro e as que logo depois foram alteradas,
e se vê que discordam muito.
18.
Do
atrevimento deste pecado, não é provável que eles o ignorem, porque, ou não crêem que as divinas Escrituras
foram ditadas pelo Espírito Santo, e nesse caso são
incrédulos, ou então acham que são mais sábios do que o Espírito Santo: e que outra coisa é isto se não estar possuído pelo
demônio? Porque não podem negar que o
atrevimento é deles mesmos, já que as cópias estão escritas por suas
mãos e não receberam as Escrituras nesse estado daqueles que os instruíram, nem
poderão mostrar um exemplar de onde tenham copiado as suas.
19. Alguns deles nem sequer trataram de falsificá-las, mas depois de simplesmente negar a lei e os profetas, com o
pretexto de um ensinamento iníquo e ímpio, caíram da graça na extrema ruína da perdição." E já basta
deste tipo de relatos.
1. O que mais te chamou a atenção neste texto?
2. O que o texto contribui
para a sua espiritualidade?
Eusébio de Cesareia (ca. 265 — Cesareia Marítima, 30
de maio de 339) (chamado também de Eusebius Pamphili, "Eusébio amigo de
Pânfilo") foi bispo de Cesareia e é referido como o pai da história da
Igreja porque nos seus escritos estão os primeiros relatos quanto à história do
cristianismo primitivo. O seu nome está ligado a uma crença curiosa sobre uma
suposta correspondência entre o rei de Edessa, Abgar e Jesus Cristo. Eusébio
teria encontrado as cartas e, inclusive, as copiado para a sua História
Eclesiástica.
A "História da Igreja"
Na sua "História da Igreja" ou
"História Eclesiástica", Eusébio tentou, de acordo com as suas
próprias palavras (I, i.1), apresentar a história da Igreja desde os apóstolos
(história essa referida nos "Atos dos Apóstolos") até ao seu próprio
tempo, tendo em conta os seguintes aspectos:
(1) a sucessão dos bispos nas Sés principais;
(2) a história dos Doutores da Igreja;
(3) a história das heresias;
(4) a história dos judeus;
(5) as relações com os pagãos;
(6) o martirológio.
Antes de compilar a sua história da Igreja, Eusébio
trabalhou no martirológio do período primitivo e uma biografia de Pânfilo de
Cesareia. O martirológio não foi conservado na íntegra, embora se tenha
preservado quase na totalidade, em partes. Contém:
(1) uma epístola da congregação de Esmirna a respeito
do martírio de Policarpo
(2) o martírio de Piónio;
(3) os martírios de Carpo, Papilo e Agatónica;
(4) o martirológio das congregações de Vienne e Lyon
(atual França);
(5) o martírio de Apolônio de Roma.
Da vida de Pânfilo resta apenas um fragmento. Um
trabalho sobre os mártires da palestina foi composto depois de 311. Um grande
número de fragmentos encontram-se disseminados por vários catálogos de lendas,
ainda por compilar. A Vida de Constantino foi compilada após a morte do
imperador e a eleição do seu filho como um dos augustos(coimperadores romanos),
em 337. É mais um panegírico, repleto de retórica, que uma biografia, mas é de
grande valor histórico pelos documentos que incorpora.
[1] Eunuco
não no sentido estrito, mas de "contido".
[2] Falta o
verbo no original, talvez por um corte descuidado.
[3] Esta
carta de Irineu a Victor teve como efeito a suspensão da excomunhão.
[4]
Enviava-se a eucaristia em sinal de comunhão.
[5]
Eirenaios = pacífico.
[6] Apesar
do título, trata-se apenas de um acordo existente na prática das igrejas da
Palestina e a de Alexandria.
[7] Na
Síria.
[8] Todas as
obras mencionadas foram perdidas, exceto a Demonstração da pregação
apostólica, encontrada em 1904 numa versão armena.
[9] Ironia
que joga com a palavra geometria e a passagem de Jo 3:31.
[10]
Tratava-se da crítica textual dos Setenta.
[11]
Possivelmente trata-se do mesmo acima chamado de Asclepiadoto.
[12] Nem de
Hermófilo nem de Apoloníades sabe-se mais do que o dito aqui e que foram
discípulos de Teodoto o curtidor.
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